Compositores que dão início à Edição V
1. Pí Suruí é indígena do Povo Paiter Suruí e atua na luta e defesa do seu povo. É também fotógrafa e comunicadora do Mídia Índia fortalecendo a comunicação dos povos indígenas. Coordenadora de cultura da Metareilá e conselheira do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial - CEPIR. Estudante de psicologia.
2. Ederson Lauri é Professor na Universidade Federal de Rondônia-UNIR. Doutor em Geografia pela UFPR. Coordenador do Laboratório de Narrativas Visuais – LABNAVI/UNIR. Coordenou os Festivais UNIR Arte e Cultura/Ariquemes (2018, 2019 e 2020). Coordenou a Campanha “Fotos para Rondônia”.
Recebeu os prêmios de Ocupação do Museu da Memória Rondoniense pela Fundação Cultural do Estado de Rondônia – FUNCER/2020; 2ª Edição Pacaás Novos para Difusão de Festivais, Mostras e Feiras Artístico- Culturais/2021; 2ª Edição Marechal Rondon para Produção Literária, Fonográfica e Digital para Difusão de Expressões Culturais/2021. Foi contemplado na 1ª Edição Jair Rangel "Pistolino" para Produção Audiovisual/2020 e 1ª Edição Marechal Rondon para Publicação e Difusão de Expressões Culturais/2020. Dirigiu e produziu o documentário longa-metragem “O Divino Guaporé” (2021). É autor do livro de fotografias “Rondônia: afetividade poética do lugar” (2021). Expôs fotografias em universidades, escolas públicas, assentamentos, reservas extrativistas e aldeias indígenas. Publicou fotografias em teses, dissertações, artigos, livros e revistas científicas.
3. Paula Sampaio nasceu em Belo Horizonte (MG), em 1965. Ainda menina, veio com sua família para a Amazônia, a primeira morada foi no município de Estreito/MA (Rodovia -Belém Brasília). Em 1982 escolheu Belém para viver e trabalhar. Começou a fotografar profissionalmente em 1987 e optou pelo fotojornalismo. Frequentou as oficinas da Fotoativa e atuou na Comissão dos Repórteres Fotográficos do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Pará (Sinjor–PA). É graduada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e especialista em Comunicação e Semiótica pela PUC–MG. Saiba mais em www.paulasampaio.com.br
Atuou como repórter fotográfica e documentarista em diversas instituições e empresas no Pará (Jornal Diário do Pará, Secretaria de Educação, Secretaria de Cultura, Universidade Estadual do Pará); foi gerente de grupo técnico na área de Artes Visuais do Instituto de Artes do Pará (2003/2006), repórter-fotográfica e editora assistente de fotografia do jornal O Liberal em Belém/PA entre 1988-2015.
Desde 1990 realiza projetos e ensaios de fotografia sobre os processos de migração e colonização na Amazônia, a partir do cotidiano das comunidades que vivem às margens das grandes estradas abertas na região nos últimos 50 anos (principalmente as rodovias Belém–Brasília e Transamazônica), nas áreas de exploração mineral e hídricas, comunidades quilombolas e parte da área histórica de Belém (PA). Em seu percurso também recolhe sonhos e histórias de vida das pessoas com as quais se encontra nesses caminhos. É responsável pelo Núcleo de Fotografia do Centro de Cultura e Turismo Sesc Ver-o-Peso (2009-2022), em Belém/PA. E atualmente dedica-se a organizar e salvaguardar seu acervo de imagens-histórias.
4. Economista, Marcela Bonfim, era outra até os 27 anos. Na capital paulista, acreditava no discurso da meritocracia. Já em Rondônia; adquiriu uma câmera fotográfica e no lugar das ideias deu espaço a imagens e contextos de uma Amazônia afastada das mentes de fora; mas latentes às vias de dentro. As lentes foram além; captando da diversidade e das inúmeras presenças negras; potências e sentidos antes desconhecidos a seu próprio corpo recém-enegrecido.
Em seu trabalho ela aborda a questão: quanto tempo demora, o negro, para se firmar nesse mundo (in)visível?
Para saber mais: www.amazonianegra.com.br
www.madeiradedentro.com
5. Aline Motta, nasceu em Niterói (RJ), vive e trabalha em São Paulo. É bacharel em Comunicação Social pela UFRJ e pós-graduada em Cinema pela The New School University (NY). Combina diferentes técnicas e práticas artísticas, mesclando fotografia, vídeo, instalação, performance, arte sonora, colagem, impressos e materiais têxteis. Sua investigação busca revelar outras corporalidades, criar sentido, ressignificar memórias e elaborar outras formas de existência. Foi contemplada com o Programa Rumos Itaú Cultural 2015/2016, com a Bolsa ZUM de Fotografia do Instituto Moreira Salles 2018 e com 7º Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça 2019. Recentemente participou de exposições importantes como "Histórias Feministas, artistas depois de 2000" - MASP, “Histórias Afro-Atlânticas” - MASP/Tomie Ohtake, "Cuando cambia el mundo" - Centro Cultural Kirchner, Buenos Aires, Argentina e "Pensar tudo de nuevo" - Les Rencontres de la Photographie, Arles, França. Abriu sua exposição individual "Aline Motta: memória, viagem e água" no MAR/Museu de Arte do Rio em 2020. Em 2021 exibiu seus trabalhos em vídeo no New Museum (NY) no programa "Screen Series”.http://www.alinemotta.com/bio-cv
6. Lia Krucken é artista interdisciplinar, investiga movências e deslocamentos nos processos artísticos, com foco na afrodiáspora. Integra os coletivos Insurgências (Berlim), ECA (Salvador/Coimbra/ Berlim) e Intervalo fórum de arte, em Salvador. É professora visitante do Programa de Pós Graduação em Artes Visuais da UFBA e colaborou como pesquisadora com o Politecnico di Milano e o Colégio das Artes da Universidade de Coimbra. Desenvolve livros de artista e técnicas de sobreimpressão, incluindo fotogravuras, colagens e instalações. Projetos e exposições: La Biennale de Dakar (2022); curadoria da Residência F(r)icções, junto ao Intervalo Fórum de Arte (edições 2020, 2021); curadoria da Residência Fluxos do Atlântico Sul, com Casa do Benin e Museu Afrobrasileiro (2020); oficina Arte Afrobrasileira e curadoria, no Fórum Negro de Arte e Cultura (2019); residente do Agora Center for Contemporary Practices, Berlim (2018); XX Bienal Int. de Arte de Cerveira (2018); prêmio/ocupação Galeria OÁ de Arte Contemporânea (2018); artista residente do Creative Europe Program, Itália (2015); artista em intercâmbio do DAAD, Alemanha (2014).
7. Rogério Assis, iniciou sua vida profissional em 1988, documentando etnias indígenas para o Museu Emílio Goeldi, em Belém-PA. Participou, em 1989, da expedição oficial da FUNAI de primeiro contato com a etnia Zo’é e publicou essa documentação nas mídias nacionais e internacionais.
Em 1992, desenvolveu extenso projeto de documentação numa viagem de um ano desde a Amazônia, passando por dez ilhas do Caribe, terminando com uma estadia de 3 meses em Cuba onde produziu um documentário sobre o “Período Especial”, drama sócio econômico vivido na Ilha após a queda do Bloco Socialista Europeu.
É autor de quatro livros: D. Brazi – Cozinha Tradicional Amazônica (BEI), ZO'É (Terceiro Nome), MATO? (OLHAVÊ) e Viagem ao Sul do Real (Origem), ganhador do prêmio Mobile Photo Festival. Atualmente, desenvolve projetos documentais na área socioambiental, ministra workshops sobre fotografia documental, além de colaborar com as ONGs Greenpeace e Instituto Socioambiental (ISA).
8. Washington da Selva, Carmo do Paranaíba-MG (1991), é artista e pesquisador. Em sua pesquisa e produção artística experimenta a construção de uma poética autoetnográfica y autobiogeográfica, onde utiliza de narrativas de experiências pessoais e de familiares no trabalho na zona rural do Cerrado de Minas Gerais.
Bacharel em Artes e Design (UFJF) e Mestre em Artes, Cultura e Linguagens (UFJF), trabalha com diferentes técnicas e práticas artísticas, entre elas destacam-se: trabalhos têxteis, fotografia e ações performáticas.
Foi artista residente no "Lab Cultural 2021", programa de incentivo a pesquisas e processos artísticos de Minas Gerais organizado pelo BDMG Cultural, onde pesquisou as vestimentas de proteção utilizadas por seus familiares no trabalho rural da região do Cerrado no Triângulo Mineiro. Participou também da residência Esculturas Públicas e Arte na Terra (2021), organizada pela Associação Carabina Cultural, em que, atuando como a dupla Da Selva De Simone (com seu namorado e também artista Matheus de Simone), instala a escultura pública Umbigo de Sarandira, em Juiz de Fora/MG, no distrito de Sarandira.
Da Selva foi contemplado pelo Prêmio DASartes 2021, com matéria na edição nº 104, em fevereiro de 2021, da Revista DASartes; e pelo Prêmio Nacional de Fotografia Pierre Verger 2021, com exposição da série Lastro (2019) no Palacete das Artes, Salvador - BA.
9. Rodrigo Masina Pinheiro (n.1987) é artista multidisciplinar e educadore nascide e criade em Vila da Penha, Rio de Janeiro. Sua pesquisa aborda a infância lgbtia+ e as ontologias do corpo dissidente de gênero a despeito dos regimes heterossexistas, das subjetividades encarceradas e dos vários processos de mutilação narrativa. Sua série intitulada GH, Gal e Hiroshima, feita em colaboração com a artista Gal Cipreste Marinelli, é atualmente umas das 10 finalistas ao prêmio Louis Roederer Discovery Award no Les Rencontres d'Arles 2022. Foi premiade com o PH MUSEUM Photography Grant 2021, ao lado de Gal, para desenvolver a série GH. Em 2021 e 2019, respectivamente, foi selecionade para o Prêmio Pierre Verger, Bahia, e para o X Diário Contemporâneo de Fotografia com a série Não leve flores. Recebeu, com a série Tornaras, de 2018, os prêmios de Melhor Portfólio no Festival Fotorio Resiste (2019), Melhor Portfólio no Ateliê da Imagem (2019) e um dos sete destaques do ano no Festival ZUM (2019), além de realizar exposições coletivas e individuais, entre elas, Amavisse (2019), na Galeria Oriente (RJ) e Não leve flores (2020), na Galeria Refresco (RJ). Junto com Ton Zaranza e Rochelle Guimarães, Rodrigo fundou a editora independente Chorona, dedicada à fotografia e literatura.
Declaração de artista:
Não quero poupar ninguém da dor. Tenho uma forma doce de falar. Então insisto em fazer do doce algo intragável. A poesia é o meu doce. A violência de me olhar é o meu intragável. Tenho violência em tudo que amo. Quero mostrá-la. Só tenho violência em tudo porque me violentaram em tudo. Não reconheço a vida. Parei aos 12 anos de querer estar tranquila. Quero o peso porque o peso é o valor das coisas. Acredito na beleza, não a tenho e não estou sozinha nisso. Quero mostrar como se vive com uma dor muito doce.
10. Gal Cipreste Marinelli (n. 1998) é artista visual, musicista e fotógrafa trans não-binária, nascida em São Gonçalo, RJ, onde passou a maior parte de sua infância e adolescência. Sua pesquisa aborda temas como a criação de narrativas de gênero, a ficcionalização da realidade e a monstruosidade. É atualmente finalista do prêmio Louis Roederer Discovery Award no Les Rencontres d'Arles 2022, com a série fotográfica GH, Gal e Hiroshima, ao lado de Rodrigo Masina Pinheiro. Contemplada com o primeiro lugar na Bolsa de Fotografia PH MUSEUM em 2021. Gal fez parte do 10º Festival de Fotografia de Tiradentes: Por Dentro de Um Tempo Suspenso, exposição coletiva com trabalhos realizados durante a pandemia. Ela também escreve e produz músicas e em breve lançará seu primeiro single de uma série de covers originais.
11. Ana Lira é artista visual, fotógrafa, curadora, rádio host, escritora e editora baseada em Recife(PE - Brasil). É especialista em teoria e crítica de cultura. Observa a (in)visibilidade como forma de poder e dedica atenção a dinâmicas envolvendo sensibilidades cotidianas. Sua prática é baseada em processos coletivos e parcerias, tendo trabalhado com eles por
mais de duas décadas. Nestas iniciativas dedica-se a fortalecer práticas colaborativas de criação que observam as entrelinhas das relações de poder que afetam nosso processo de comunicação, as articulações do cotidiano e a forma como produzimos conhecimento no mundo.
12. Dom Lauro, reserva dentro de todo o seu processo de vida, uma originalidade que reside desde a fabricação de instrumentos musicais, a partir de materiais descartados na natureza, até na sua forma de comunicar com a memória local, pela literatura de barbante. Apegado às cores, às letras e a sonoridade se mantém no percurso da sua jornada a simplicidade, a qual sua obra tem registrada pela própria história e de alguns personagens reais da sua convivência, além de reunir as mais diversas expressões artísticas emanadas de suas incontáveis criações naturais e encontros.Dom Lauro, reserva dentro de todo o seu processo de vida, uma originalidade que reside desde a fabricação de instrumentos musicais, a partir de materiais descartados na natureza, até na sua forma de comunicar com a memória local, pela literatura de barbante
13. Michele Saraiva, é nascida em Guajará-Mirim - RO. Atua profissionalmente como montadora audiovisual desde 2008. Já realizou trabalhos em campanhas políticas e publicitárias. Assinou a montagem de videoclipes (“Não quero parar” - Tatiana Bispo, “Me deixa Viver” - Karol de Souza, “Sua Ex te odeia” - Rap Plus Size, “Selena” - Souto MC, “Minha versão” Pitaias) curtas de ficção (“Apenas com minhas roupas e livros”, “Banho de Cavalo”, “Vaga”) e documentários (“As Nove luas”, “Nazaré Encantada”, “Vozes da Memória”). Em 2019, montou seu primeiro longa-metragem de ficção - “Pien”, do diretor paranaense Eloi Pires Ferreira - em fase de finalização. Também trabalhou no Sesc Rondônia, programando e realizando mostras de cinema na cidade de Porto Velho. Em São Paulo, desde 2016, fez parte do projeto Ganga Prod., produzindo conteúdos audiovisuais voltados para o rap nacional feito por mulheres. Hoje, integra a equipe da Substrato Filmes montando histórias e conteúdos nos diferentes formatos do audiovisual.
14. Uiler Costa-Santos 1983, vive e trabalha em Salvador (BA) É artista visual e educador. Através da fotografia e do estudo das imagens sua pesquisa propõe uma interlocução entre o imaginário da paisagem e as políticas de redistribuição do sensível por parte da abstração. Sua produção toma a imagem como veículo estético ao utilizá-las como instrumento que fornece ao corpo diferentes experiências de percepção a partir de espaços comuns e cotidianos, devolvendo a ele possibilidades de imaginação político-geográficas. Desde 2017 o artista se dedica a série “Sizígia”, pesquisa executada através da fotografia aérea no canal de Itaparica, região da costa baiana, onde acompanha diferentes relevos e movimentos da maré construindo novas formas de apreensão da paisagem local. Já colaborou com veículos como National Geographic Brasil e National Geographic Traveller UK, Four Seasons, Board de Turismo de Salvador entre outros. É colunista convidado do Iphoto Channel e do blog português Fotografia DG e desde 2015 ministra cursos de formação em fotografia com ênfase em técnica e pesquisa poética. Seu trabalho artístico é representado pela Paulo Darzé Galeria (BR), Babel (BR/ USA) e pela Art & Emotion (CH).
15. Sou Márcia Mura, escritora indígena e eduartivista. Faço parte do coletivo Mura de Porto Velho e da articulação política Mura na Amazônia.
16. Saulo de Sousa, (Rio Branco, Acre, 1985), professor e fotógrafo autoral independente, que reside em Porto Velho desde os primeiros anos de vida. É licenciado em Letras e Mestre em História e Estudos Culturais pela Universidade Federal de Rondônia, desenvolve narrativas visuais a partir das interações urbanas amazônicas e também sobre memória familiar e lugar
17. Christyann Ritse – Fotógrafo e mídia ativista. Freelance videomaker, produtor local e assistente de câmera com base na Amazônia. Técnico em rádio e TV pela Fundação Rede Amazônica / RO (2009). Criador do projeto Sabiá Cultural. Parceiro do coletivo Lakapoy Films do Povo Indígena Paiter Suruí. Mediou o projeto Inventar com a Diferença – Cinema, Educação e Direitos Humanos, da Universidade Federal Fluminense - UFF e Secretaria Nacional dos Direitos Humanos (2014). Recebeu menção honrosa na 13ª edição do Festcineamazônia pelo desenvolvimento e direção das produções de curta-metragem Animando na Amazônia (2016). Colaborou para o Festival UNIR Arte e Cultura em Porto Velho e Cacoal / RO (2016 e 2018). Participou da exposição "365x3" do III Rio Mapping Festival com oficina de stop-motion, fotos, vídeos e projeções no Rio de Janeiro / RJ (2017). Produziu a mostra Dia Mundial da Fotografia e Dia Internacional da Animação em Cacoal / RO (2019).
Pi SuruiPí Suruí é indígena do Povo Paiter Suruí e atua na luta e defesa do seu povo. É também fotógrafa e comunicadora do Mídia Índia fortalecendo a comunicação dos povos indígenas. Coordenadora de cultura da Metareilá e conselheira do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial - CEPIR. Estudante de psicologia. | Paula Sampaio. Foto de Miguel ChikaokaPaula Sampaio nasceu em Belo Horizonte (MG), em 1965. Ainda menina, veio com sua família para a Amazônia, a primeira morada foi no município de Estreito/MA (Rodovia -Belém Brasília). Em 1982 escolheu Belém para viver e trabalhar. Começou a fotografar profissionalmente em 1987 e optou pelo fotojornalismo. Frequentou as oficinas da Fotoativa e atuou na Comissão dos Repórteres Fotográficos do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Pará (Sinjor–PA). | Aline Motta credits Estudio OpheliaAline Motta, nasceu em Niterói (RJ), vive e trabalha em São Paulo. É bacharel em Comunicação Social pela UFRJ e pós-graduada em Cinema pela The New School University (NY). Combina diferentes técnicas e práticas artísticas, mesclando fotografia, vídeo, instalação, performance, arte sonora, colagem, impressos e materiais têxteis. Sua investigação busca revelar outras corporalidades, criar sentido, ressignificar memórias e elaborar outras formas de existência. |
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Rogerio AssisRogério Assis, iniciou sua vida profissional em 1988, documentando etnias indígenas para o Museu Emílio Goeldi, em Belém-PA. Participou, em 1989, da expedição oficial da FUNAI de primeiro contato com a etnia Zo’é e publicou essa documentação nas mídias nacionais e internacionais. | Gal Cipreste Marinelli 1,6MBGal Cipreste Marinelli Gal Cipreste Marinelli (n. 1998) é artista visual, musicista e fotógrafa trans não-binária, nascida em São Gonçalo, RJ, onde passou a maior parte de sua infância e adolescência. Sua pesquisa aborda temas como a criação de narrativas de gênero, a ficcionalização da realidade e a monstruosidade. É atualmente finalista do prêmio Louis Roederer Discovery Award no Les Rencontres d'Arles 2022, com a série fotográfica GH, Gal e Hiroshima, ao lado de Rodrigo Masina Pinheiro. | Rodrigo Masina Pinheiro 1,2MBRodrigo Masina Pinheiro (n.1987) é artista multidisciplinar e educadore nascide e criade em Vila da Penha, Rio de Janeiro. Sua pesquisa aborda a infância lgbtia+ e as ontologias do corpo dissidente de gênero a despeito dos regimes heterossexistas, das subjetividades encarceradas e dos vários processos de mutilação narrativa. Sua série intitulada GH, Gal e Hiroshima, feita em colaboração com a artista Gal Cipreste Marinelli, é atualmente umas das 10 finalistas ao prêmio Louis Roederer Discovery |
Ederson LauriEderson Lauri é Professor na Universidade Federal de Rondônia-UNIR. Doutor em Geografia pela UFPR. Coordenador do Laboratório de Narrativas Visuais – LABNAVI/UNIR. Coordenou os Festivais UNIR Arte e Cultura/Ariquemes (2018, 2019 e 2020). Coordenou a Campanha “Fotos para Rondônia”. | Marcela Bonfim. Crédito: Saulo de SousaEconomista, Marcela Bonfim, era outra até os 27 anos. Na capital paulista, acreditava no discurso da meritocracia. Já em Rondônia; adquiriu uma câmera fotográfica e no lugar das ideias deu espaço a imagens e contextos de uma Amazônia afastada das mentes de fora; mas latentes às vias de dentro. As lentes foram além; captando da diversidade e das inúmeras presenças negras; potências e sentidos antes desconhecidos a seu próprio corpo recém-enegrecido. | Lia KruckenLia Krucken é artista interdisciplinar, investiga movências e deslocamentos nos processos artísticos, com foco na afrodiáspora. Integra os coletivos Insurgências (Berlim), ECA (Salvador/Coimbra/ Berlim) e Intervalo fórum de arte, em Salvador. É professora visitante do Programa de Pós Graduação em Artes Visuais da UFBA e colaborou como pesquisadora com o Politecnico di Milano e o Colégio das Artes da Universidade de Coimbra. |
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Washington da SelvaWashington da Selva, Carmo do Paranaíba-MG (1991), é artista e pesquisador. Em sua pesquisa e produção artística experimenta a construção de uma poética autoetnográfica y autobiogeográfica, onde utiliza de narrativas de experiências pessoais e de familiares no trabalho na zona rural do Cerrado de Minas Gerais. Bacharel em Artes e Design (UFJF) e Mestre em Artes, Cultura e Linguagens (UFJF), trabalha com diferentes técnicas e práticas artísticas. | Ana Lira. Crédito: PriscillaBuhr_32Ana Lira é artista visual, fotógrafa, curadora, rádio host, escritora e editora baseada em Recife(PE - Brasil). É especialista em teoria e crítica de cultura. Observa a (in)visibilidade como forma de poder e dedica atenção a dinâmicas envolvendo sensibilidades cotidianas. Sua prática é baseada em processos coletivos e parcerias, tendo trabalhado com eles por mais de duas décadas. |
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Dom Lauro | Michele Saraiva | Uieler Costa-Santos |
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Márcia Mura |
Saulo de Sousa | Christyann Ritse |
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